A morte é o ponto final de uma vida, mas não de uma história. Sua aproximação é inevitável e uma realidade para todos!
A cada comemoração com palmas, balões e bolo… a vida é retratada ao apagar das velas, não importa quantas sejam, fragilmente perdem as chamas diante do sopro!
A vida é um sopro! Sopro do Criador, fôlego do Criador e pulsar do Criador. A morte porém é a interrupção desse sopro divino.
Ela vem independentemente de posição social, formação escolar, profissão, idade, sexo, raça, cor. Ela chega para todos!
O grande mistério é quando. Uma morte repentina é difícil de digerir. Deixa coisas pela metade, palavras sem serem ditas, relacionamentos estremecidos, guarda roupa bagunçado, agendas equivocadas , tempo esperdiçado,planos incompletos.
Uma morte anunciada é digerida aos poucos, regada a muitas lágrimas compridas, mas traz a capacidade de viver intensamente os momentos, de falar com o coração, de dizer o que importa, de viver a agenda chamada hoje, de antecipar as saudades, de colocar os pingos nos is, de se preparar para ir…
Morrer não é fácil! Deixar ir é dificílimo!
Só nos resta a companhia da saudade que nos arranca uma lágrima silenciosa, ou das lembranças que nos arrancam um meio sorriso sem tempo e sem hora.
A vida não nos pertence, é um empréstimo de Deus. O problema é que nos apegamos ao que não é nosso…o que não é para sempre!