” E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento; E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento.” Lucas 7.37-38
O que tinha valor não era o vaso de alabastro, mas o unguento derramado aos pés de Jesus, pois equivalia a um ano inteiro de trabalho.
A mulher era conhecida como pecadora, talvez todo o valor daquele unguento fosse de um trabalho não digno; mas era valioso a ponto de despertar a cobiça de Judas Iscariotes.
A grande questão está no desprendimento daquela mulher ao derramá-lo aos pés de Jesus, simbolizando sua total rendição a Cristo.
Seu gesto, sem palavras, humildemente gritava por perdão e exaltava a Jesus Cristo como seu bem maior, sua única riqueza e reconhecia-O como seu Redentor e Senhor.
Temos em nossas vidas bens muito preciosos e não nos damos conta do quanto os valorizamos até que Jesus Cristo nos dê a oportunidade de colocá-los a seus pés, de avaliarmos nosso apego, nossas prioridades e quem ou , o quê é o real dono do nosso coração.
Decidir abrir mão, quebrar o alabastro, derramar o que temos de mais precioso aos pés de Jesus só é possível quando o conhecemos e o reconhecemos Filho de Deus, Messias, Salvador.
Se relacionar com Deus é possível e requer esses três passos dados pela mulher: Reconhecer-se pecador, ir à Cristo, se entregar totalmente a Ele.
Na atualidade, mais do que nunca ouve-se falar de fé, gratidão e espiritualidade sem um sujeito pessoal, mas quando o homem confia em Deus como um ser pessoal, ele é capaz de amar e ser amado de forma única, se relacionando e experimentando o amor ágape. Fazendo-o seu padrão de conduta.